Bioplástico com óleo de coco criado pela Unesp amplia conservação de morangos
A cultura do morango tem mostrado bom desempenho em diversas regiões do Rio Grande do Sul, impulsionada por condições climáticas favoráveis – No entanto, a baixa umidade do ar tem contribuído para o surgimento de doenças como o oídio, exigindo vigilância por parte dos produtores. As informações foram divulgadas no último Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, nesta quinta-feira (8), com destaque para as regiões de Caxias do Sul, Pelotas e Santa Rosa.Condições climáticas favorecem a produção em Caxias do Sul – Na região istrativa de Caxias do Sul, o tempo seco e ensolarado, aliado às noites frias, proporcionou um cenário ideal para o desenvolvimento do morango. De acordo com o boletim da Emater/RS-Ascar, muitas lavouras já apresentam uma boa carga de frutos, o que indica perspectivas positivas para uma colheita abundante nas próximas semanas.
Oídio preocupa e exige controle rigoroso – A ausência de chuvas significativas, embora benéfica em alguns aspectos, também reduziu a umidade relativa do ar, favorecendo a incidência de oídio – uma doença fúngica que pode comprometer a produtividade das plantações. Produtores já estão atentos ao problema e adotando as medidas habituais de controle. Apesar da doença, o volume colhido teve leve aumento em comparação com a semana anterior.
Preços estáveis no mercado – Os preços do morango permaneceram estáveis no período, com variações entre R$ 15,00 e R$ 28,00 o quilo na venda direta ao consumidor. Para mercados atacadistas, intermediários e Centrais de Abastecimento (Ceasas), os valores oscilaram entre R$ 15,00 e R$ 20,00 o quilo.
Produção avança na região de Pelotas – Em Pelotas, a produção de morangos das variedades de dias neutros segue em ritmo estável, embora os frutos colhidos estejam com tamanho reduzido. A demanda aumentou, mas os preços permanecem estabilizados. Os produtores continuam recebendo mudas, especialmente importadas, e realizando o transplante para os canteiros. Aqueles que cultivam diretamente no solo estão focados no preparo dos canteiros e na poda de limpeza das plantas em produção pelo segundo ano. As condições climáticas têm favorecido o bom enraizamento e a saúde das mudas transplantadas.
Santa Rosa inicia floração das variedades precoces – Na região de Santa Rosa, as variedades de dias curtos plantadas neste ano já entraram em fase de floração. Já as variedades de dias neutros permanecem em estágio vegetativo, com emissão de estolões. O andamento das lavouras segue dentro da normalidade, acompanhando o ciclo de desenvolvimento esperado para o período.
O cenário atual é promissor para a produção de morango no Rio Grande do Sul, especialmente em Caxias do Sul, onde o clima tem sido um aliado. No entanto, doenças como o oídio exigem atenção constante dos produtores. Com bons manejos e vigilância sanitária, a expectativa é de uma safra satisfatória tanto em volume quanto em qualidade. *Portal do Agronegócio – 13/05/2025.
Bioplástico com óleo de coco criado pela Unesp amplia conservação de morangos – Tecnologia natural preserva a fruta por até 8 dias, reduz perdas e pode baratear o produto no mercado
Pesquisadores da Unesp, em Araraquara (SP), desenvolveram um bioplástico à base de celulose bacteriana, pectina e óleo de coco que prolonga a vida útil dos morangos. A película protetora mantém a fruta fresca por até 8 dias, frente aos 3 dias sem o revestimento. Veja vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=03iX0zqWmOw&t=1s
A inovação promete reduzir custos com refrigeração, diminuir perdas e beneficiar toda a cadeia produtiva. Uma startup deve acelerar a chegada do produto ao mercado.
Fonte: Revista da Fruta *Matéria da SP Record Interior SP|Do R7 – 14/05/2025.
