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Condições climáticas afetam produtores brasileiros

O mercado europeu está impulsionando a demanda por frutas tropicais brasileiras, com aumentos sazonais de preços e novas oportunidades para exportadores. A empresa familiar Sebastião da Manga, com mais de 500 funcionários e escritórios em Portugal, Espanha e Holanda, posicionou-se firmemente na exportação de manga, limão, gengibre, coco e, mais recentemente, mamão papaia.

“Somos uma empresa familiar fundada pelo meu pai. Meu irmão, a nova geração, e eu estamos entrando no negócio agora”, afirmou Ronaldo Araújo, representante do grupo.

A manga continua sendo o principal produto, embora a diversificação tenha sido importante para o crescimento. A empresa envia 28 paletes por semana por via aérea para supermercados em Portugal e também oferece transporte marítimo. No entanto, o clima continua sendo um desafio. “Tivemos três semanas consecutivas de chuva, o que tornou 500 toneladas de manga impróprias para exportação”, afirmou Araújo. Esses embarques são desviados para o mercado interno, embora a preços significativamente mais baixos.

A alta temporada de vendas de limão também está começando. “A demanda aumenta para refrescar as bebidas de verão”, afirmou. Atualmente, uma caixa na Europa é vendida por 6 a 7 euros, mas pode chegar a 14 euros em maio, quando a demanda atinge o pico. Em 2024, a empresa investiu 2 milhões de euros para abastecer Argentina, Uruguai, Chile e Estados Unidos em 2025, expandindo assim sua janela comercial.

O gengibre baby, exportado por via aérea entre janeiro e maio, enfrenta maior concorrência este ano devido à forte produção no Peru e na China. “O preço da caixa caiu de 40 para 45 euros no ano ado para 30 euros agora. Mas ainda precisamos vender”, afirmou Ronaldo. A colheita para transporte marítimo começará em junho, com volumes semelhantes aos do ano ado, embora com menor demanda esperada.

Um dos produtos mais promissores para o grupo é o mamão, que até agora tem sido comercializado localmente por R$ 80 a caixa de 10 kg (cerca de US$ 13,50). As exportações para Portugal e Inglaterra começarão em abril, com uma plantação de 200 hectares. “Uma caixa de 4,5 kg vendida por mais de 11 ou 12 euros em Portugal é excelente para nós”, afirmou.

Além do foco comercial, a empresa investiu na automatização de processos e na melhoria da eficiência para enfrentar a escassez de mão de obra agrícola.

“Está cada vez mais difícil contratar funcionários nas fazendas. Estamos investindo em maquinário para reduzir essa dependência”, disse ele.

Apesar das complicações logísticas, como atrasos nos embarques e burocracia sanitária, o grupo manteve um crescimento constante: 30% em faturamento no ano ado e 40% no ano anterior.

“O segredo é manter a qualidade, abrir novos mercados e agregar produtos. Foi assim que começamos: primeiro manga, depois limão, gengibre e agora mamão”, afirmou Ronaldo Araújo.

 

Para mais informações: Ronaldo Araújo
Sebastião da Manga
Tel.: +55 21 98458 1439
E-mail:[email protected]
www.sebastiaodamanga.com

Fonte: Fresh Plaza